para este triste animal que me suportale dou o voo do meu espiritoa secura da minha gartantaminhas penas e esperanzasque fogem da cruz e da forcaa espera da saude dos meus microbiosque comem pouco a pouco a minha carne...nossa historia ja estava escritaa orelha de van gogh para um poemaque fala de aqua e de dor, um raio de sol para meu umbigoalgumas pessoas me derao a palavraplena e com delicadas formase outras me tirarao pedras, pedras que pesavao uns cen kilospedras pontiagudas e con espinhosAgora meus brasos ja cansadosrecorrem a flores funerariastiradas no meu mausoleu
de um momento para o outrome invade o cansaso nas pernas, nos brazos (ja sen forzas)sem voz, nao consigo dizer nenhuma palavra, nem quero...me apetece isso sim; desaparecerdesse mundo.um rosto marcado, machucado... o medo, o abandonode um corpo que ignora a sua pele de mulher....morto esta meu deus nessa guerra, so restava um vazio imensoe dizem que o pior ainda esta por passar... que falta cair muitas cinzasno cinzeiro.... mais as bofetadas que me entregou a vida doerao muitomais na minha alma, que no meu corpo, e essas bofetadas seguirao martelando uma e outra vez........
quem sabe quantos monstros havia la dentro?quem sabe quantos kilos de chumbo corria naquelas veias?quem sabe a amargura de viver no inferno...aqui mesmo na terra?eu sei...eu senti medo desses montros que me atormentavam dia a diaeu sei...eu senti o peso daquelas malditas maos que um dia me acariciaraoeu sei...eu vivi no inferno aqueles tempos amargos, que me fizerao amarga tbemeu sei...eu vivi... e ainda......posso sentir os gritos da minha alma nesse cuarto escuro que agora e meu mundo!!!!