lunes, 29 de diciembre de 2008

para meu triste animal.......

para este triste animal que me suporta
le dou o voo do meu espirito
a secura da minha gartanta
minhas penas e esperanzas
que fogem da cruz e da forca
a espera da saude dos meus microbios
que comem pouco a pouco a minha carne...
nossa historia ja estava escrita
a orelha de van gogh para um poema
que fala de aqua e de dor,
um raio de sol para meu umbigo
algumas pessoas me derao a palavra
plena e com delicadas formas
e outras me tirarao pedras,
pedras que pesavao uns cen kilos
pedras pontiagudas e con espinhos
Agora meus brasos ja cansados
recorrem a flores funerarias
tiradas no meu mausoleu

lunes, 8 de diciembre de 2008

bofetadas da vida...

de um momento para o outro
me invade o cansaso nas pernas, nos brazos (ja sen forzas)
sem voz, nao consigo dizer nenhuma palavra, nem quero...
me apetece isso sim; desaparecerdesse mundo.
um rosto marcado, machucado... o medo, o abandono
de um corpo que ignora a sua pele de mulher....
morto esta meu deus nessa guerra, so restava um vazio imenso
e dizem que o pior ainda esta por passar... que falta cair muitas cinzas
no cinzeiro.... mais as bofetadas que me entregou a vida doerao muito
mais na minha alma, que no meu corpo, e essas bofetadas seguirao martelando uma e outra vez........

viernes, 5 de diciembre de 2008

quem sabe quantos monstros havia la dentro?
quem sabe quantos kilos de chumbo corria naquelas veias?
quem sabe a amargura de viver no inferno...aqui mesmo na terra?
eu sei...
eu senti medo desses montros que me atormentavam dia a dia
eu sei...
eu senti o peso daquelas malditas maos que um dia me acariciarao
eu sei...
eu vivi no inferno aqueles tempos amargos, que me fizerao amarga tbem
eu sei...
eu vivi...
e ainda...
...posso sentir os gritos da minha alma
nesse cuarto escuro que agora e meu mundo!!!!